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Neste domingo (17), a Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, em caráter de unanimidade, o uso
emergencial das vacinas contra COVID-19 CoronaVac, desenvolvida pelo
laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e AstraZeneca,
desenvolvida em parceria entre a farmacêutica e a Universidade de Oxford, e que
será fabricada no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Ambas as vacinas
tiveram seus estudos de fase 3 concluídos no país.
Saúde solicita
entrega de todas as doses da CoronaVac
Vacinação
começa nesta quarta-feira (20) no Brasil
De acordo com o ministro da saúde,
Eduardo Pazuello, a distribuição das doses para os estados começa nesta segunda
(18), para que o Plano Nacional de Imunização se inicie na quarta (20), às 10h,
simultaneamente em todas as unidades da federação.
A partir da divulgação da decisão, a primeira injeção da
vacina CoronaVac já foi aplicada em uma enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia
do Emílio Ribas,
A liberação do uso emergecial das vacinas produzidas pela
Fiocruz e Butantan ocorreu após recomendações internas de gerências da Anvisa e
votação unânime dos cinco diretores da agência.
Doses na primeira etapa
Ao Ministério da Saúde, o Instituto Butantan entregará um
total de 4,6 milhões de doses da CoronaVac para distribuição aos estados,
conforme anunciou João Doria, governador de São Paulo, e Dimas Covas, diretor
do instituto, durante coletiva de imprensa neste domingo. Outras 1,3 milhões de
doses ficarão
Já as vacinas de Oxford, em parceria com a AstraZeneca,
devem chegar entre segunda e terça-feira, conforme informou o presidente Jair
Bolsonaro no último sábado (16). Vindas da Índia, estas totalizam 2 milhões, o
que imunizará 1 milhão de brasileiros dos grupos prioritários.
O uso emergencial será liberado após a publicação oficial
e assim que houver comunicação formal aos laboratórios. No caso da
CoronaVac, será necessária a assinatura de um termo de compromisso,
que também precisa ser publicado no Diário Oficial.
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Fonte: Agência Brasil